O nosso Mestre J. Borges é uma das principais referências da xilogravura no Brasil, sua arte já visitou terras estrangeiras e aos seus 88 anos ganha uma linda retrospectiva das suas obras no Museu do Pontal no Rio de Janeiro, com a exposição “J. Borges – O Sol do Sertão” que tem como curadoria, Ângela Mascelani e Lucas Van de Beuque, diretores da instituição.
A inauguração aconteceu no dia 29 de junho e contou com a presença do seu filho Pablo Borges, a escritora Maria Alice, o compositor Braulio Tavares, Monique Gabrielle e a participação online do Mestre J. Borges. Nesse mesmo dia o xilogravurista recebeu o título de cidadão carioca pela Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
Mais de 200 obras foram selecionadas e fazem parte dos 60 anos de sua trajetória que estão em exibição em diversos ambientes do museu, em que podemos notar a diferença dos seus traços em uma xilogravura de 1970 com uma xilogravura de 2024.
Em umas das suas visitas ao Rio de Janeiro o mestre J. Borges escreveu uma mensagem na madeira para seu amigo o xilogravurista Ciro Fernandes (@cirofernandesxilo), esse presente estava guardado em sua casa e o Ciro emprestou ao museu para fazer parte da exposição.
Em cada obra encontramos seu amor pelo Nordeste. Podemos dizer que nosso eterno Luís Gonzaga cantou a história do povo nordestino e o nosso Mestre, J. Borges, desenhou.
Com um toque especial encontramos no jardim interno do Museu do Pontal, um mural de 24 m² que recebeu uma de suas criações mais populares, a Asa Branca, xilogravura inspirada pela música de Luís Gonzaga que foi eternizada no Museu em uma reprodução feita pelo artista Pablo Borges, filho do Mestre.
Em um espaço bem aconchegante as crianças tiveram uma linda oficina de xilogravura com Pablo Borges e cada uma, levou sua arte para casa.
Reportagem Monique Gabrielle
Fonte: Assessoria de Comunicação Museu do Pontal
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